Sulfato de Zinco Heptaidratado + Sulfato de Manganês Monoidratado + Sulfato Cúprico Pentaidratado + Cloreto Crômico Hexaidratado é destinado à prevenção dos estados carenciais de zinco, cobre, manganês e cromo durante a Nutrição Parenteral Total.
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Sulfato de Zinco Heptaidratado + Sulfato de Manganês Monoidratado + Sulfato Cúprico Pentaidratado + Cloreto Crômico Hexaidratado foi formulado de modo que o fornecimento de 4 mL ao dia, será o suficiente para evitar síndromes carenciais da criança, considerando-se as necessidades basais de Magnésio (0,1mol), Zinco (0,7mol), Cobre (0,07mol) e Cromo (0,015mol) considerando-se mEq/Kg/dia. O esquema posológico deverá ser instituído segundo orientação médica de acordo com a faixa etária e o peso do paciente.
8,80 mg de sulfato de zinco 7H2O equivalente a 2,00 mg de zinco; 1,60 mg de sulfato cúprico 5H2O equivalente a 0,4 mg de cobre; 123,04 mcg de sulfato de manganês H2O equivalente a 0,04 mg de manganês e 20,50 mcg de cloreto crômico 6H2O equivalente a 0,004 mg de cromo.
Nos casos de deficiência de zinco, a reposição deve ser efetuada por 5 a 10 dias (Dose 1mg/Kg/Dia); A deficiência nutricional de cobre em lactentes pode ser tratada eficazmente com a administração diária de 2 a 3 mg de sulfato de cobre em uma solução a 1%. No tocante ao Manganês e ao Cromo, consideram-se como apenas elementos-traço, porque seu conteúdo no organismo constituí menos de 0,01% do organismo, sendo também sua toxicidade extremamente baixa quando administrados conforme as necessidades basais diárias. Os objetivos da administração de Sulfato de Zinco Heptaidratado + Sulfato de Manganês Monoidratado + Sulfato Cúprico Pentaidratado + Cloreto Crômico Hexaidratado são fornecer em doses adequadas, os oligoelementos que no seu conjunto, são indispensáveis para uma boa assimilação das soluções nutritivas. Sempre que possível Sulfato de Zinco Heptaidratado + Sulfato de Manganês Monoidratado + Sulfato Cúprico Pentaidratado + Cloreto Crômico Hexaidratado deve ser associado às soluções de glicose ou de aminoácidos.
Vias de administração: administração via intravenosa.
Sulfato de Zinco Heptaidratado + Sulfato de Manganês Monoidratado + Sulfato Cúprico Pentaidratado + Cloreto Crômico Hexaidratado deve ser administrado exclusivamente por infusão venosa após diluição em soluções de glicose ou de aminoácidos.
Somente administrar Sulfato de Zinco Heptaidratado + Sulfato de Manganês Monoidratado + Sulfato Cúprico Pentaidratado + Cloreto Crômico Hexaidratado se a solução se apresentar límpida e sem depósito.
Observar as condições ideais de assepsia quando Sulfato de Zinco Heptaidratado + Sulfato de Manganês Monoidratado + Sulfato Cúprico Pentaidratado + Cloreto Crômico Hexaidratado for adicionado à solução nutritiva.
Em face do cobre e manganês serem eliminados pela bile, deve-se tomar precaução quando da administração do Sulfato de Zinco Heptaidratado + Sulfato de Manganês Monoidratado + Sulfato Cúprico Pentaidratado + Cloreto Crômico Hexaidratado a pacientes portadores de disfunção hepática ou obstrução renal.
Não há relatos de reação adversa com a utilização deste medicamento.
Em casos de eventos adversos notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – Notivisa, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Não há relatos de incompatibilidade associada ao uso de Sulfato de Zinco Heptaidratado + Sulfato de Manganês Monoidratado + Sulfato Cúprico Pentaidratado + Cloreto Crômico Hexaidratado e das substâncias normalmente utilizadas em Nutrição Parenteral Total se obedecidas as precauções de uso do produto.
Tem sido identificado como cofator de diferentes enzimas, incluindo a fosfatase alcalina, desidrogenase lática, ADN e RNA polimerase. As alterações no metabolismo do zinco se verificam nas perdas urinárias excessivas por estresse metabólico (cirurgias, queimaduras, traumatismos) e são provados pelo catabolismo dos músculos esqueléticos. O Zinco facilita a cicatrização de feridas, ajuda a manter um crescimento normal e atua no paladar e no olfato.
Quando os níveis plasmáticos de zinco são inferiores a 20 mcg/100 mL tem sido observados casos de dermatite seguida de alopecia em pacientes submetidos a Nutrição Parenteral.
É essencial como cofator de ceruloplasmina sérica, que é uma oxidase necessária para a formação de proteína carreadora de Ferro-transferrina. O cobre também ajuda a manter a velocidade normal de formação das hemácias e leucócitos.
Alterações tipo escorbuto podem ser observadas inclusive em crianças nutridas com leite de vaca com baixo teor de cobre, devido à diminuição da atividade da ascorbato oxidase, que é uma enzima que contém cobre em sua estrutura molecular. A deficiência de cobre é responsável por uma anemia microcítica e leucopenia. Estas situações foram relatadas em pacientes submetidos à Nutrição Parenteral de longo curso, e cujas alterações hematológicas evoluíram favoravelmente com a administração de cobre.
É importante no controle da tolerância à glicose e como mediador da ativação da insulina. O cromo ajuda a normalizar o metabolismo da glicose e a função neuro-periférica.
As manifestações clínicas mais importantes são intolerância à glicose, ataxia, neuropatia periférica e estados de confusão mental, semelhantes ao da encefalopatia moderada. O suprimento de cromo durante a Nutrição Parenteral previne o aparecimento destes distúrbios carenciais.
Zinco/cobre |
5:1 |
Cobre/manganês |
10:1 |
Manganês/cromo |
10:1 |
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 23 de Outubro de 2020