Ddavp® Hemo contém acetato de desmopressina que demonstrou reduzir ou normalizar o tempo de sangramento em pacientes com tempo de sangramento prolongado.
A concentração máxima de desmopressina no organismo é alcançada após 60 minutos da aplicação do medicamento.
Altas doses de desmopressina ajudam nos processos de coagulação sanguínea, aumentando a atividade de substâncias importantes para a coagulação do sangue, de duas a quatro vezes a atividade do fator VIII, elevando também o antígeno do fator de Von Willebrand.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.
Ddavp® Hemo deve ser utilizado por via subcutânea ou intravenosa.
A via de administração a ser utilizada assim como a dose a ser administrada devem ser estabelecidas pelo médico.
Ddavp® Hemo possui alta concentração de desmopressina e, portanto, o volume a ser injetado tende a ser pequeno. Respeitando a posologia do produto, não há nenhuma contraindicação relacionada ao volume de Ddavp® Hemo a ser administrado pela via subcutânea, contudo fica a critério do profissional de saúde recomendar a divisão da dose em mais de uma injeção.
A via intravenosa é exclusiva para aplicação por profissional da saúde em ambiente hospitalar.
Considerando que o uso de Ddavp® pela via subcutânea não necessita de diluição, deve ser administrado somente o volume referente à dose desejada.
Dose de 0,3 mcg/kg do peso corpóreo | |||||||||||||
Peso (Kg) |
40 | 45 | 50 | 55 | 60 | 65 | 70 | 75 | 80 | 85 | 90 | 95 | 100 |
Dose (mL) |
0,8 | 0,9 | 1,0 | 1,1 | 1,2 | 1,3 | 1,4 | 1,5 | 1,6 | 1,7 | 1,8 | 1,9 | 2,0 |
Se for obtido um efeito positivo, a dose inicial de Ddavp® Hemo pode ser repetida 1 a 2 vezes em intervalos de 6 a 12 horas. Repetições adicionais da dose podem resultar em efeito reduzido.
Ddavp® Hemo deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência renal moderada ou severa.
Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal.
Diminuição, normalização ou controle terapêutico de sangramento ou profilaxia do sangramento antes de uma operação invasiva.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Casa ocorra esquecimento de administração, entrar em contato com o médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Quando Ddavp® Hemo é prescrito, recomenda-se a manutenção do balanço hidroeletrolítico. O tratamento sem a concomitante redução da ingestão de líquidos pode levar à um aumento da retenção de líquidos ou à diminuição dos níveis de sódio no sangue, com ou sem a manifestação dos sinais e sintomas descritos nos eventos adversos.
Disfunção severa da bexiga e obstrução na saída urinária devem ser consideradas antes de se iniciar o tratamento para diabetes insipidus central.
Precauções especiais devem ser tomadas em pacientes em risco de elevação da pressão intracraniana.
Crianças, idosos e pessoas com níveis de sódio no sangue abaixo do normal apresentam um risco elevado de hiponatremia. O tratamento com Ddavp Hemo deve ser interrompido ou cuidadosamente ajustado em caso de doenças intercorrentes agudas, caracterizadas por desbalanço hidroeletrolítico (por exemplo infecções sistêmicas, febre, gastroenterite) assim como em sangramento excessivo, e o balanço de fluidos e eletrolítico devem ser cuidadosamente monitorados.
Deve-se ter uma atenção especial na administração de desmopressina em conjunto com outros medicamentos que afetem a homeostase de fluidos ou de sódio. Em pacientes que realizem terapia crônica com estes medicamentos, Ddavp® Hemo deve ser administrado apenas após a confirmação de que os níveis de sódio no sangue estão normais.
Precauções devem ser tomadas em pacientes com insuficiência renal de moderada a severa (clearance de creatinina abaixo de 50 mL/min).
Ddavp® Hemo não deve ser utilizado em pacientes com hipersensibilidade à desmopressina ou à qualquer excipiente do produto.
Após o início da comercialização do produto houve relatos de trombose venosa profunda, derrame e acidente vascular cerebral, trombose cerebral, infarto do miocárdio, angina pectoris e dor no peito e devido a este fato, devem ser tomadas precauções antes de utilizar Ddavp® Hemo em pacientes idosos e em pacientes que apresentem fatores de risco e histórico familiar de trombose, trombofilia e doença cardiovascular conhecida.
Ddavp® Hemo Solução Injetável não possui efeito na habilidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Estudos limitados com mulheres grávidas que possuem diabetes insípidus, e com mulheres grávidas com complicações de sangramento, que utilizaram desmopressina, indicam não haver efeitos adversos da desmopressina na gravidez ou na saúde do feto/recém-nascido. Não há dados epidemiológicos relevantes.
Estudos em animais não indicam efeitos prejudiciais na gravidez, desenvolvimento fetal, parto e desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter cuidado quando a desmopressina for prescrita para mulheres grávidas.
Estudos envolvendo reprodução em animais não demonstraram efeitos clinicamente relevantes nos pais ou na prole. Estudos in vitro demonstraram que não há transporte de desmopressina pela placenta para o feto quando administrada em concentração terapêutica correspondente à dose recomendada.
Resultados da análise do leite de mulheres lactantes recebendo altas doses de desmopressina (300 mcg intranasal) indicam que a quantidade de desmopressina que pode ser transferida para a criança é considerada menor do que a necessária para influenciar na diurese. Portanto, não se considera necessário que a amamentação seja interrompida.
Estudos com desmopressina em animais não demonstraram comprometimento da fertilidade em ratos machos e fêmeas.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica ou do cirurgião-dentista.
A reação adversa mais comumente reportada de Ddavp® Hemo no período de pós-comercialização é hiponatremia (diminuição da quantidade de sódio no sangue). A hiponatremia pode causar dores de cabeça, náusea, vomito, intoxicação hídrica (por alta absorção de fluídos/líquidos), aumento de peso, mal-estar, dor abdominal, câimbras musculares, tontura, confusão, diminuição de consciência, edemas locais ou generalizados (periféricos, face), e em casos sérios edemas cerebrais, encefalopatia hiponatrêmica, convulsões e coma.
Foram reportados casos raros de reações severas de hipersensibilidade, incluindo choque anafilático, com o uso de Ddavp® Hemo.
A tabela abaixo é baseada na frequência de reações adversas ao medicamento reportadas durante o estudo clínico com Ddavp® injetável conduzido em adultos para o tratamento de diabetes insipidus central e para indicações hematológicas (n=53) e Ddavp® Hemo (n=76), e reportadas durante a fase de póscomercialização do produto.
As reações observadas apenas no período de pós-comercialização ou em outras formulações contendo desmopressina foram adicionadas na coluna “frequência desconhecida”. Tabela abaixo mostra as reações adversas reportadas, classificadas de acordo com sua frequência e sistemas corporais.
A tabela abaixo mostra a frequência das reações adversas reportadas do medicamento, incluindo a etapa de estudos clínicos, literatura e relatos espontâneos.
Sistemas de órgãos (MedDRA) |
Comum (≥ 1/100 a < 1/10) | Rara (1/1000) | Muito rara (< 1/10,000) |
Frequência desconhecida4 |
Sistema imune |
- | - | - |
Reação de hipersensibilidade incluindo reação anafilática e outras condições alérgicas sérias |
Desordens nutricionais ou do metabolismo |
- | - | Hiponatremia |
Intoxicação hídrica1; Aumento de peso1 |
Desordens psiquiátricas |
- | - | - |
Confusão mental1 |
Sistema Nervoso |
Dor de cabeça2 | Tontura2 | - |
Coma1; Perda de consciencia1,3; Encefalopatia hiponatrêmica1; Edema cerebral1,3; Convulsões1 |
Desordens cardíacas |
Taquicardia | - | - |
Infarto do miocárido3; Angina pectoris3; Dor no peito3 |
Desordens vasculares |
Rubor; Hipotensão | - | - |
Trombose venosa profunda3; Desordem e acidente vascular cerebral (derrame)3; Trombose cerebral3; Hipertensão3 |
Respiratório, torácico e distúrbios do mediastino |
- | - | - |
Dispnéia; Embolismo pulmonar3 |
Sistema gastrointestinal |
Náusea2; Dor abdominal1 | - | - |
Vomito2 |
Desordens de pele ou tecido subcutâneo |
- | - | - |
Erupção cutânea maculo-papular; Erupção cutânea eritematosa; Erupção cutânea macular; Urticaria; Eritema; Prurido; Erupção cutânea |
Desordens gerais ou no local da administração |
Fadiga | - | - |
Edemas locais ou generalizados2 (periféricos ou faciais); Reações no local da aplicação, incluindo inchaço, dor, extravasamento, eritema, hematomas e nódulos; Calafrios3; Mal-estar1 |
1. Reportado com hiponatremia.
2. Reportado com ou sem hiponatremia.
3. Reação reportada principalmente quando a indicação foi hematológica (doses elevadas).
4. Reações adversas ao medicamento detectadas através de reporte espontâneo (frequência desconhecida). As reações adversas ao medicamento são derivadas de experiências no período pós-comercialização com Ddavp® Hemo via relatos espontâneos e casos de literatura. Como estas reações são reportadas voluntariamente, a partir de uma população com tamanho total desconhecido, não é possível se estimar de forma confiável a frequência, e portanto está categorizada como desconhecida. As reações adversas são listadas de acordo com as classes de sistemas de órgãos do MedDRA. Dentro de cada uma das classes, as reações são apresentadas em ordem decrescente de seriedade.
No período de pós-comercialização, a reação adversa mais frequentemente reportada foi hiponatremia.
A hiponatremia pode causar dores de cabeça, náusea, vomito, intoxicação hídrica, aumento de peso, malestar, dor abdominal, câimbras musculares, tontura, confusão, diminuição de consciência, edemas locais ou generalizados (periféricos, face), e em casos sérios edemas cerebrais, encefalopatia hiponatrêmica, convulsões e coma. Náusea, vomito dores de cabeça e tontura foram relatados sem a ocorrência de hiponatremia. A hiponatremia é resultado do efeito antidiurético, decorrente do aumento da reabsorção de água pelos túbulos renais e diluição osmótica do plasma. Deve-se ter atenção especial para as precauções mencionadas na presente bula.
A hiponatremia é reversível. O tratamento deve ser individualizado e uma rápida sobrecorreção deve ser evitada para reduzir o risco de maiores complicações.
Reações de hipersensibilidade foram relatadas com o uso de Ddavp® Hemo na pós-comercialização incluindo reações alérgicas locais, como dispneia, eritema generalizado ou edemas locais (periféricos e faciais), prurido, erupção cutânea, erupção cutânea macular, erupção cutânea maculopapular, erupção cutânea eritematosa, placas na pele e urticária. Reações mais sérias de hipersensibilidade como reação e choque anafilático, e reação e choque anafilactoide também foram reportadas com o uso de Ddavp® Hemo. Reações alérgicas normalmente ocorrem rapidamente após a administração do medicamento, e podem ocorrer após o primeiro uso ou após repetidas exposições à Ddavp® Hemo.
Foram relatados casos raros de trombose venosa profunda, desordem/acidente vascular cerebral (derrame), trombose cerebral, embolismo pulmonar, infarto do miocárdio, angina pectoris e dor no peito em pacientes tratados com desmopressina. Devido à fatores confusos e à informações faltantes, a relação de causalidade destas reações com Ddavp® Hemo não pode ser estabelecida/confirmada.
Dados de reações adversas a partir de estudos clínicos em crianças são muito limitados.
Pacientes idosos ou com níveis de sódio no sangue abaixo do normal podem apresentar um risco elevado de desenvolver hiponatremia (diminuição da quantidade de sódio no sangue).
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova concentração no país, e embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
Cuidados especiais devem ser observados quanto aos pacientes idosos, principalmente os que apresentam doenças no coração e que façam uso de diuréticos.
Ddavp® Hemo deve ser usado com cautela no tratamento de idosos, devido ao risco de intoxicação hídrica (por alta absorção de fluidos/líquidos pelo organismo).
Disponível em embalagens com 10 ampolas com 1 mL de solução estéril.
Via intravenosa ou subcutânea.
Uso adulto.
15 mcg/mL de acetato de desmopressina (equivalente a 13,4 mcg de desmopressina base livre).
Excipientes: cloreto de sódio, ácido clorídrico e água para injetáveis.
A superdose de Ddavp® Hemo pode levar a uma duração prolongada dos efeitos do medicamento, com um risco elevado de retenção de líquidos e de diminuição dos níveis de sódio no sangue. Os sintomas são os mesmos da intoxicação hídrica (por alta absorção de fluídos/líquidos), sendo dor de cabeça, náusea, retenção de líquidos, hiposmolalidade (baixa quantidade no sangue de sódio, glicose e ureia), diminuição da quantidade de urina, depressão do sistema nervoso central, convulsões e edema pulmonar.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Deve-se ter atenção especial quando desmopressina é coadministrada com outros medicamentos que afetem a homeostase de fluidos e/ou de sódio por exemplo opióides, inibidores seletivos da receptação de serotonina (ISRS) (tais como citalopram, escitalopram e fluoxetina), antidepressivos tricíclicos (tais como amitriptilina, nortriptilina e clomipramina), anti-inflamatórios não-esteroidais (AINES) (tais como ácido acetilsalicílico, ibuprofeno, paracetamol e diclofenaco), cloropromazina, carbamazepina e alguns antidiabéticos de grupo das sulfoniluréias, pois o uso contínuo pode levar à um risco aumentado de retenção de fluidos/hiponatremia.
Não é provável que Ddavp® Hemo interaja com medicamentos que afetem o metabolismo hepático, pois estudos in vitro, realizados com microssomas humanos, demonstraram que Ddavp® Hemo não sofre metabolismo significante pelo fígado. Porém, não foram realizados estudos in vivo para verificar essa interação.
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de Ddavp® Hemo solução injetável com alimentos.
O álcool pode diminuir o efeito antidiurético de Ddavp® Hemo solução injetável.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
A ingestão concomitante de Acetato de Desmopressina comprimido e alimentos diminui a taxa e extensão de absorção do medicamento em 40%. Nenhum efeito significativo foi observado em relação à farmacodinâmica (produção de urina e osmolaridade).
A ingestão de alimentos pode reduzir a intensidade e duração do efeito antidiurético de baixas doses de Acetato de Desmopressina.
A ingestão de álcool pode diminuir a resposta diurética do Acetato de Desmopressina.
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de Acetato de Desmopressina solução injetável com alimentos.
O álcool pode diminuir a resposta antidiurética de Acetato de Desmopressina solução injetável.
Após a administração do Acetato de Desmopressina avalia-se o pico da osmolalidade, que é utilizado como teste em diagnóstico diferencial de infecção do trato urinário em crianças e como teste de função renal em adultos após longo período de tratamento com lítio.
É um teste de capacidade de concentração renal superior aos outros pois é o mais sensível dos testes funcionais da parte distal dos néfrons e pelo fato de apresentar menos efeitos colaterais do que o teste com a pitressina, por exemplo.1
De acordo com os resultados encontrados após 2 semanas de tratamento, todas as dosagens de Acetato de Desmopressina por via oral diminuem a quantidade de vezes em que ocorre a enurese noturna. O Acetato de Desmopressina induz rapidamente a queda de enurese noturna, com efeitos adversos mínimos.2
O Acetato de Desmopressina reduz a diurese noturna sendo uma forma eficaz de terapia para a noctúria.3
Referências bibliográficas:
1 Harris AS. Clinical experience with desmopressin: efficacy and safety in central diabetes insipidus and other conditions. J Pediatr. 1989 Apr;114(4 Pt 2):711-8.
2 Schulman SL, Stokes A, Salzman PM. The efficacy and safety of oral desmopressin in children with primary nocturnal enuresis. J Urol. 2001 Dec;166(6):2427-31.
3 Mattiasson A, Abrams P, Van Kerrebroeck P, Walter S, Weiss J. Efficacy of desmopressin in the treatment of nocturia: a double-blind placebo-controlled study in men. BJU Int. 2002 Jun;89(9):855-62.
Após a administração de Acetato de Desmopressina subcutânea, pode-se verificar uma resposta em 15 minutos, isto indica que Acetato de Desmopressina é absorvido rapidamente e que a droga não interage com a vasculatura subcutânea, causando reações locais.
Com relação ao fator VIII, é observado uma hora após a injeção que a atividade coagulante aumenta, esta resposta não é diferente com relação a administração S.C. e I.V.2
Referências bibliográficas:
1 Harris AS. Clinical experience with desmopressin: efficacy and safety in central diabetes insipidus and other conditions. J Pediatr. 1989 Apr;114(4 Pt 2):711-8.
2 De Sio L, Mariani G, Muzzucconi MG, Chistolini A, Tirindelli MC, Mandelli F. Comparison between subcutaneous and intravenous Ddavp in mild and moderate hemophilia A. Thromb Haemost. 1985 Aug 30;54(2):387-9.
Grupo farmacoterapêutico: Vasopressina e análogos.
Código ATC: H01B A02.
O Acetato de Desmopressina é um análogo sintético de um hormônio natural, a arginina vasopressina (hormônio antidiurético). A diferença entre as duas moléculas está na desaminação da cisteína e na substituição da L-arginina por D-arginina, resultando emaumento do tempo de duração de ação e em falta de efeito vasopressor nas doses utilizadas clinicamente. O Acetato de Desmopressina é quimicamente designado como monoacetato triidratado de 1-(ácido 3-mercaptopropiônico)-8-D-arginina vasopressina.
Um papel fisiológico importante da vasopressina é a manutenção da osmolaridade sérica dentro da variação normal. A vasopressina aumenta a reabsorção de água pelos túbulos renais, acarretando um aumento da osmolaridade urinária e diminuição do fluxo urinário. Em pacientes com diabetes insipidus neuro-hipofisário, o Acetato de Desmopressina possui o mesmo efeito na reabsorção de água que a vasopressina, mas exerce um efeito antidiurético maior. Doses terapêuticas de Acetato de Desmopressina não afetam diretamente as concentrações séricas de sódio, potássio ou creatinina e a excreção urinária de sódio ou potássio.
O Acetato de Desmopressina é um composto potente, com EC50 de 1,6 pg/mL, para o efeito antidiurético. Após a administração oral, um efeito de 6 a 14 horas ou mais pode ser esperado.
Acetato de Desmopressina é um hormônio antidiurético sintético. Um mililitro (0,1 mg) da solução de Acetato de Desmopressina possui uma atividade antidiurética de cerca de 400 UI.
Não há relatos de que o Acetato de Desmopressina estimule contrações uterinas.
O Acetato de Desmopressina, ao contrário da vasopressina, não estimula a liberação do hormônio adrenocorticotrófico, nem aumenta as concentrações plasmáticas de cortisol.
A administração de Acetato de Desmopressina em pacientes com diabetes insipidus ocasiona redução da excreção urinária com aumento da osmolaridade urinária e diminuição da osmolaridade plasmática.
A solução de Acetato de Desmopressina é inativada pelo trato gastrointestinal quando administrada por via oral.
Grupo farmacoterapêutico: Vasopressina e análogos.
Código ATC: H01B A02.
O Acetato de Desmopressina é um análogo sintético do hormônio natural, a arginina vasopressina (hormônio antidiurético). A diferença entre as duas moléculas está na desaminação da cisteína e na substituição da L-arginina por D-arginina, resultando em aumento do tempo de duração de ação e falta de efeito vasopressor nas doses utilizadas clinicamente. O Acetato de Desmopressina é quimicamente designado como monoacetato triidratado de 1-(ácido 3-mercaptopropiônico)-8-D-arginina vasopressina.
Um papel fisiológico importante da vasopressina é a manutenção da osmolaridade sérica dentro da variação normal. A vasopressina aumenta a reabsorção de água pelos túbulos renais, acarretando um aumento da osmolaridade urinária e diminuição do fluxo urinário. Em pacientes com diabetes insipidus neuro-hipofisária, o Acetato de Desmopressina possui o mesmo efeito na reabsorção de água que a vasopressina, mas exerce um efeito antidiurético maior. Doses terapêuticas de Acetato de Desmopressina não afetam diretamente as concentrações séricas de sódio, potássio ou creatinina e a excreção urinária de sódio ou potássio.
O Acetato de Desmopressina é um composto potente, com EC50 de 1,6 pg/mL, para o efeito antidiurético. Após a administração oral, um efeito de 6 a 14 horas ou mais pode ser esperado.
Acetato de Desmopressina é um hormônio antidiurético sintético. Um mililitro (0,1 mg) da solução de Acetato de Desmopressina possui uma atividade antidiurética de cerca de 400 UI.
Não há relatos de que o Acetato de Desmopressina estimule contrações uterinas.
O Acetato de Desmopressina, ao contrário da vasopressina, não estimula a liberação do hormônio adrenocorticotrófico, nem aumenta as concentrações plasmáticas de cortisol.
A administração de Acetato de Desmopressina em pacientes com diabetes insipidus ocasiona redução da excreção urinária com aumento da osmolaridade urinária e diminuição da osmolaridade plasmática.
Altas doses de Acetato de Desmopressina, 0,3 mcg/kg de peso corpóreo, administrada por via intravenosa, levam a um aumento de duas a quatro vezes da atividade de coagulação do fator VIII. Também aumenta o conteúdo de fator von Willebrand-antígeno, porém em menor extensão. Ao mesmo tempo, há a liberação de fator de ativação do plasminogênio.
Foi demonstrado que a administração de altas doses de Acetato de Desmopressina leva a uma redução ou normalização do tempo de sangramento em pacientes com tempo de sangramento prolongado como em casos de uremia, cirrose hepática, disfunção trombocítica congênita ou induzida por drogas e em pacientes com tempo de sangramento prolongado de etiologia desconhecida.
A biodisponibilidade absoluta de Acetato de Desmopressina comprimido é 0,16% com desvio padrão de 0,17%. A concentração plasmática máxima média é alcançada em 2 horas. O uso concomitante com alimento diminui a taxa e a extensão da absorção em cerca de 40%.
A distribuição do Acetato de Desmopressina é melhor descrita por um modelo de dois compartimentos com um volume de distribuição durante a fase de eliminação de 0,3-0,5 L/kg.
O metabolismo in vivo do Acetato de Desmopressina não foi estudado. Estudos utilizando microssomas hepáticos de humanos in vitro demonstraram que não é metabolizada quantidade significativa de Acetato de Desmopressina pelo citocromo P450. Portanto, é improvável que ocorra metabolismo hepático in vivo pelo citocromo P450. O efeito do Acetato de Desmopressina na farmacocinética de outras drogas provavelmente é baixo devido à não inibição do citocromo P450, sistema de metabolização de medicamentos.
O clearance total de Acetato de Desmopressina foi calculado como 7,6 L/hr. A meia vida terminal é estimada em 2,8 horas. Em pacientes saudáveis, a fração excretada inalterada foi 52% (44% - 60%).
Não há indicação de não linearidade em qualquer parâmetro farmacocinético do Acetato de Desmopressina.
Dependendo do grau de dano renal, a ASC (área sob a curva) e meia vida podem aumentar de acordo com a severidade do comprometimento renal, o Acetato de Desmopressina é contraindicada em pacientes com dano renal moderado a severo (clearance de creatinina abaixo de 50 mL/min).
Não foram realizados estudos em casos de comprometimento hepático.
A farmacocinética de Acetato de Desmopressina foi estudada em crianças com enurese noturna primária e não foram detectadas diferenças significativas com os adultos.
O Acetato de Desmopressina não ultrapassa a barreira hematoencefálica.
A biodisponibilidade após injeção subcutânea em comparação com a administração intravenosa é de aproximadamente 85%. A concentração plasmática máxima após uma injeção subcutânea de 0,3 µg/kg é atingida após aproximadamente 60 minutos e atinge, em média, 600 pg/ml.
A distribuição do Acetato de Desmopressina é melhor descrita por um modelo de dois compartimentos com um volume de distribuição durante a fase de eliminação de 0,3-0,5 L/kg.
O metabolismo in vivo do Acetato de Desmopressina não foi estudado. Estudos utilizando microssomas hepáticos de humanos in vitro demonstraram que não é metabolizada quantidade significante de Acetato de Desmopressina pelo citocromo P450. Portanto, é improvável que ocorra metabolismo hepático in vivo pelo citocromo P450.
O efeito do Acetato de Desmopressina na farmacocinética de outras drogas provavelmente é baixo devido a não inibição do citocromo P450, sistema de metabolização de medicamentos.
O clearance total de Acetato de Desmopressina foi calculado como 7,6 L/hr. A meia vida terminal é estimada em 2,8 horas. Em pacientes saudáveis, a fração excretada inalterada foi 52% (44% - 60%). A meia vida plasmática varia entre 3 e 4 horas. A duração do efeito hemostático depende da meia vida do VIII:C que é entre 8 – 12 horas.
Devem ser tomadas precauções em pacientes que apresentam insuficiência renal moderada ou severa.
Não houve estudos realizados com esta população.
É improvável que Acetato de Desmopressina interaja com medicamentos que afetem o metabolismo hepático, pois o Acetato de Desmopressina demonstrou não sofrer metabolismo hepático significante nos estudos in vitro realizados com microssomas de fígado humano.
Dados não-clínicos não revelaram riscos especiais para humanos, com base nos estudos convencionais de segurança, farmacologia, toxicologia de dose repetida, genotoxicidade e toxicidade em reprodução ou desenvolvimento. Não foram realizados estudos para verificar o potencial carcinogênico.
Ddavp® Hemo solução injetável deve ser conservado sob refrigeração (entre 2°C e 8°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
A solução injetável não deve ser armazenada após a abertura da ampola.
Após a diluição de Ddavp® Hemo, a administração deve ser feita imediatamente.
Ampolas com solução injetável incolor livre de partículas com volume nominal de 1 mL.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
M.S - 1.2876.0015
Farm. Resp.:
Silvia Takahashi Viana
CRF/SP 38.932
Fabricado por:
Rechon Life Science AB
Limhamn, Suécia
Ou
Ferring GmbH
Kiel – Alemanha
Embalado por:
Ferring International Center SA – FICSA
St. Prex, Suíça
Importado por:
Laboratórios Ferring Ltda.
Praça São Marcos, 624
05455-050 - São Paulo – SP
CNPJ: 74.232.034/0001-48
SAC
0800 772 4656
Venda sob prescrição médica.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 08 de Março de 2023