Syntocinon® spray nasal tem como princípio ativo a ocitocina que ocasiona a secreção de leite e facilita a amamentação ou a extração do leite da mama.
Ele é idêntico à oxitocina, um hormônio natural liberado pela glândula pituitária. Além de ajudar a contração rítmica do útero, a oxitocina também contrai as células do tipo musculares (mioepiteliais) ao redor das glândulas produtoras de leite (alvéolos) nas mamas, promovendo assim a secreção do leite, seja para amamentar ou bombeamento.
Syntocinon® spray nasal contrai o tecido de armazenamento do leite nas mamas (as células mioepiteliais ao redor dos alvéolos), promovendo assim a secreção do leite para a amamentação ou bombeamento.
A ocitocina é absorvida rápida e suficientemente bem, a partir da mucosa nasal, de modo que o efeito sobre a mama ocorre em menos de 5 minutos.
Se alguma destas condições se aplica a você, você não deve utilizar Syntocinon® spray nasal e deve consultar seu médico.
Se você achar que pode ser alérgica, consulte seu médico.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.
A dose usual é de uma pulverização (uma dose medida de quatro unidades internacionais [UI] de oxitocina) administrada 2 a 5 minutos antes de colocar o bebê para mamar ou de usar a bomba na mama.
A dose habitual é administrada 2 a 5 minutos antes de colocar o bebê para mamar ou de usar a bomba na mama.
O seu médico irá decidir por quanto tempo você deve usar Syntocinon® spray nasal. Se você não tiver certeza, pergunte ao seu médico ou profissional de saúde.
Tome o cuidado de seguir todas as instruções dadas a você pelo seu médico ou profissional de saúde.
O seu médico irá decidir quando você deve parar de usar o Syntocinon® spray nasal. Se você não tiver certeza, pergunte ao seu médico ou profissional de saúde.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você tiver dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou profissional de saúde.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Siga cuidadosamente as instruções de seu médico. Elas podem diferir das informações gerais contidas nesta bula.
É importante informar ao seu médico se você apresenta outros problemas de saúde ou se está tomando outros medicamentos.
Se você acha que isto pode aplicar-se a você, avise ao seu médico assim que possível.
Syntocinon® spray nasal pode induzir contrações. Deve-se ter cuidado ao dirigir ou operar máquinas. Mulheres com contrações não devem dirigir ou operar máquinas. Não foram realizados estudos sobre o efeito na habilidade de dirigir e/ou operar máquinas.
Syntocinon® spray nasal não deve ser usado durante a gravidez.
Syntocinon® é utilizado para promover a secreção do leite materno. A ocitocina pode ser encontrada em pequenas quantidades no leite materno, não se espera que cause efeitos nocivos, uma vez que é rapidamente inativado pelo sistema digestivo do seu bebê. Isso explica por que Syntocinon® spray nasal é seguro para o seu bebê recém-nascido.
Assim como acontece com todos os medicamentos, podem ocorrer reações adversas com Syntocinon® spray nasal, embora nem todos pacientes as apresentem.
Se alguma destas afeta gravemente, informe ao seu médico.
Se você notar quaisquer reações adversas não mencionadas nesta bula, informe ao seu médico ou farmacêutico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de atendimento.
Embalagens contendo 1 frasco com 5 mL de solução spray nasal.
Via nasal.
Uso adulto.
40 UI de ocitocina sintética.
Excipientes: ácido cítrico, clorobutanol, cloreto de sódio, fosfato de sódio dibásico, glicerol, metilparabeno, propilparabeno, sorbitol, acetato de sódio tri-hidratado, ácido acético glacial e água purificada.
Não tome doses extras de Syntocinon® spray nasal sem consultar o seu médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Informe ao seu médico ou profissional da saúde sobre qualquer medicamento que esteja usando, ou utilizou recentemente, incluindo aqueles que você pode comprar sem receita médica.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use este medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Ocitocina é utilizado para a indução e aumento do trabalho de parto. Revisões recentes fazem recomendações para o uso de Ocitocina na indução do trabalho de parto, aumento das contrações por inércia uterina, abortamento incompleto e, no período pós-parto, para redução da perda sanguínea e prevenção da atonia uterina.
Referências bibliográficas
1. Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Induction of labour: evidence-based clinical guideline: http://www.nice.org.uk/nicemedia/pdf/inductionoflabourrcogrep.pdf.
2. Smith JG et al. Oxytocin for induction of labor. Clin Obstet Gynecol 2006;49(3):594-608.
3. Department of Reproductive Health and Research. Induction and augmentation of labour. In: WHO. Managing complications in pregnancy and childbirth: a guide for midwives and doctors. Geneva: WHO, 2003:P17-P26.
Ocitocina é útil para promover a ejeção de leite em pacientes apresentando dificuldade em amamentar ou para extrair o leite, bem como para prevenir e tratar o ingurgitamento mamário por leite e prevenir mastites.
Referências bibliográficas
1. Newton M et al. The effect of intranasal administration of oxytocin on the let-down of milk in lactating women. Am J Obstet Gynecol 1958;76:103-7.
2. Ruis H et al. Oxytocin enhances onset of lactation among mothers delivering prematurely. BMJ 1981;283:340-2.
3. Marino V et al. L’ingorgo mamario ed il suo trattamento con ormone ossitocico per nebulizzatone endonasale. Riv Ostet Gince Prat 1964;46:1313-24.
Grupo farmacoterapêutico: hormônios do lóbulo posterior da hipófise (Código ATC: H01B B02).
A Ocitocina é um nonapeptídio cíclico obtido por síntese química. Esta forma sintética é idêntica ao hormônio natural que é armazenado no lóbulo posterior da hipófise e liberado para a circulação sistêmica em resposta à sucção e ao trabalho de parto.
A Ocitocina estimula o músculo liso do útero com maior potência no final da gravidez, durante o trabalho de parto e imediatamente após o parto.
Nestes momentos, os receptores de Ocitocina no miométrio são aumentados. Os receptores de Ocitocina são acoplados à proteína G. A ativação do receptor de Ocitocina provoca a liberação de cálcio dos estoques intracelulares e, portanto, leva à contração miometrial. A Ocitocina provoca contrações rítmicas do segmento superior do útero, semelhantes em frequência, força e duração às observadas durante o trabalho de parto. Sendo sintética, a Ocitocina não contém vasopressina, porém, mesmo em sua forma pura, a Ocitocina possui uma atividade antidiurética intrínseca fraca similar à vasopressina.
Baseado em estudos in vitro, a exposição prolongada à Ocitocina foi relatada como a causa da dessensibilização dos receptores de Ocitocina devido à regulação negativa dos sítios de ligação de Ocitocina, desestabilização do mRNA dos receptores de Ocitocina e internalização dos receptores de Ocitocina.
A Ocitocina é rápida e suficientemente absorvida a partir do local da administração intramuscular. Os níveis plasmáticos de Ocitocina após uma infusão intravenosa de 4 miliunidades por minuto em mulheres grávidas à termo foram de 2 a 5 microunidades/mL.
O volume de distribuição no estado de equilíbrio determinado em 6 homens saudáveis após injeção intravenosa é 12,2 L ou 0,17 L/kg. A ligação da Ocitocina às proteínas plasmáticas é desprezível. Ela atravessa a placenta em ambas as direções. A Ocitocina pode ser encontrada em pequenas quantidades no leite materno.
A Ocitocinase é uma glicoproteína aminopeptidase que é produzida durante a gravidez, está presente no plasma e é capaz de degradar a Ocitocina. Ela é produzida tanto pela mãe quanto pelo feto. O fígado e o rim desempenham um papel fundamental na metabolização e eliminação da Ocitocina do plasma. Portanto, o fígado, o rim e a circulação sistêmica contribuem para a biotransformação da Ocitocina.
O intervalo da meia-vida plasmática da Ocitocina é de 3 a 20 min. Os metabólitos são excretados na urina, enquanto menos de 1% da Ocitocina é excretada de forma inalterada na urina. A taxa de clearance (depuração) metabólico é de 20 mL/kg/min em mulheres grávidas.
Nenhum estudo foi realizado em pacientes com insuficiência renal. No entanto, considerando a excreção da Ocitocina e sua reduzida excreção urinária devido a suas propriedades antidiuréticas, o possível acúmulo de Ocitocina pode resultar em uma ação prolongada.
Nenhum estudo foi realizado em pacientes com insuficiência hepática. Alterações farmacocinéticas em pacientes com insuficiência hepática são improváveis, uma vez que, a enzima metabolizadora, Ocitocinase, não se limita apenas ao fígado e os níveis de Ocitocinase na placenta durante a gravidez são significativamente aumentados, portanto a biotransformação da Ocitocina em pacientes com insuficiência hepática pode não resultar em mudanças substanciais no clearance (depuração) metabólico de Ocitocina.
Ocitocina é um produto bem estabelecido. Não há ensaios clínicos recentes disponíveis.
Dados pré-clínicos para Ocitocina não revelaram riscos especiais para humanos baseados em estudos convencionais de dose única de toxicidade aguda, genotoxicidade e mutagenicidade.
Foi realizado um estudo in vitro de genotoxicidade e mutagenicidade com Ocitocina. Testes foram negativos para aberrações cromossômicas e trocas entre cromátides-irmãs em culturas de linfócitos periféricos humanos. Nenhuma mudança significativa no índice mitótico foi observada. A Ocitocina não possui propriedade genotóxica. O potencial genotóxico da Ocitocina não foi determinado in vivo.
Para toxicidade reprodutiva, vide “Quais cuidados devo ter ao usar o Ocitocina?”.
Não estão disponíveis estudos padrões de teratogenicidade e carcinogenicidade com a Ocitocina.
Grupo farmacoterapêutico: hormônios do lóbulo posterior da hipófise (Código ATC: H01B B02).
A Ocitocina é um nonapeptídio cíclico obtido por síntese química. Esta forma sintética é idêntica ao hormônio natural que é armazenado no lóbulo posterior da hipófise e liberado para a circulação sistêmica em resposta à sucção.
A Ocitocina estimula o músculo liso do útero com maior potência no final da gravidez, durante o trabalho de parto e imediatamente após o parto.
Além de provocar contrações rítmicas do útero, a Ocitocina contrai as células mioepiteliais que circundam os alvéolos mamários, ocasionando a secreção de leite e facilitando a amamentação ou a extração do leite da mama.
Baseado em estudos in vitro, a exposição prolongada à Ocitocina foi relatada como a causa da dessensibilização dos receptores de Ocitocina devido à regulação negativa dos sítios de ligação de Ocitocina, desestabilização do mRNA dos receptores de Ocitocina e internalização dos receptores de Ocitocina.
A Ocitocina é absorvida rápida e suficientemente bem, a partir da mucosa nasal, de modo que o efeito sobre a mama ocorre em menos de 5 minutos.
Se for ingerido um volume excessivo de solução spray nasal, a Ocitocina é rapidamente inativada no trato digestivo pelas enzimas proteolíticas.
A Ocitocina é rápida e suficientemente absorvida pela mucosa nasal.
O volume de distribuição no estado de equilíbrio determinado em 6 homens saudáveis após injeção intravenosa é 12,2 L ou 0,17 L/kg. A ligação da Ocitocina às proteínas plasmáticas é desprezível. Ela atravessa a placenta em ambas as direções. A Ocitocina pode ser encontrada em pequenas quantidades no leite materno.
A Ocitocinase é uma glicoproteína aminopeptidase que é produzida durante a gravidez e aparece no plasma.
É capaz de degradar a Ocitocina. Ela é produzida tanto pela mãe quanto pelo feto. Ela também aparece no plasma. O fígado e o rim desempenham um papel fundamental na metabolização e eliminação da Ocitocina do plasma. Portanto, o fígado, o rim e a circulação sistêmica contribuem para a biotransformação da Ocitocina.
O intervalo da meia-vida plasmática da Ocitocina é de 3 a 20 min. Os metabólitos são excretados na urina, enquanto menos de 1% da Ocitocina é excretada de forma inalterada na urina. A taxa de clearance (depuração) metabólico é de 20 mL/kg/min em mulheres grávidas
Nenhum estudo foi realizado em pacientes com insuficiência renal. No entanto, considerando a excreção da Ocitocina e suas propriedades antidiuréticas, a possível acumulação de Ocitocina que pode resultar em uma ação prolongada das propriedades ocitócicas não pode ser excluída. Portanto, recomenda-se cautela na administração de Ocitocina à pacientes com insuficiência renal grave.
Nenhum estudo foi realizado em pacientes com insuficiência hepática. Alterações farmacocinéticas em pacientes com insuficiência hepática são improváveis, uma vez que a enzima metabolizadora, Ocitocinase, não se limita apenas ao fígado, e os níveis de Ocitocinase na placenta durante a gravidez são significativamente aumentados, portanto a biotransformação da Ocitocina em pacientes com insuficiência hepática pode não resultar em mudanças substanciais no clearance (depuração) metabólico de Ocitocina.
Ocitocina é um produto bem estabelecido. Não há ensaios clínicos recentes disponíveis.
Dados pré-clínicos para Ocitocina não revelam riscos para humanos, baseados em estudos convencionais de dose única de toxicidade aguda, genotoxicidade e mutagenicidade.
Foi realizado um estudo in vitro de genotoxicidade e mutagenicidade com Ocitocina. Testes foram negativos para aberrações cromossômicas e trocas de cromátides-irmãs em culturas de linfócitos periféricos humanos.
Nenhuma mudança mitótica significativa foi observada. A Ocitocina não possui nenhuma propriedade genotóxica. O potencial genotóxico da Ocitocina não foi determinado in vivo.
Para toxicidade reprodutiva, vide “Quais cuidados devo ter ao usar o Ocitocina?- Dados animais”.
Não estão disponíveis estudos padrões de teratogenicidade e carcinogenicidade com a Ocitocina.
O produto deve ser conservado sob refrigeração (temperatura entre 2 e 8°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Após aberto, válido por 1 mês (sob refrigeração).
Líquido límpido e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS: 1.8830.0043
Farm. Resp.:
Dra. Marcia Yoshie Hacimoto
CRF-RJ: 13.349
Fabricado por:
Delpharm Huningue S.A.S.
Huningue, França
Importado por:
Mylan Laboratórios Ltda.
Estrada Dr. Lourival Martins Beda, 1118, Donana
Campos dos Goytacazes - RJ
CEP: 28110-000
CNPJ: 11.643.096/0001-22
® = Marca registrada de BGP Products Operations GMBH.
Venda sob prescrição médica.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 19 de Julho de 2023
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