Pode ser utilizado em gatos filhotes a partir de 6 semanas de vida.
Veraflox® possui espectro estendido de ação com eficácia comprovada em gatos.
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
Deve ser administrado por via oral em gatos. A dose recomendada é de 5 mg/kg a cada 24h. O tempo de tratamento pode variar de acordo com o tipo de infecção, gravidade do quadro, ou a critério do médico veterinário.
Sempre que possível, a administração deste medicamento veterinário deve ser baseada em testes de sensibilidade.
Devem ser tomadas em consideração as políticas antimicrobianas oficiais e locais aquando da administração deste medicamento veterinário.
É prudente reservar as fluoroquinolonas para o tratamento de situações clínicas que tenham tido, ou se espere que venham a ter fraca resposta, a outras classes de antibióticos.
A administração deste medicamento veterinário, fora das indicações do RCM, pode aumentar a prevalência da resistência bacteriana às fluoroquinolonas e diminuir a eficácia do tratamento com outras fluoroquinolonas devido à potencial resistência cruzada.
A Pradofloxacina pode aumentar a sensibilidade da pele à luz solar. Durante o tratamento, os animais não devem portanto ser expostos a luz solar excessiva.
Devido a potenciais efeitos nocivos, manter os frascos e as seringas cheias fora da vista e do alcance das crianças.
As pessoas com hipersensibilidade conhecida a quinolonas devem evitar o contato com o medicamento veterinário.
Evitar o contato do medicamento veterinário com a pele e com os olhos. Lavar as mãos após a administração.
Em caso de contato acidental com os olhos, lavar imediatamente com água.
Em caso de contato com a pele, enxaguar com água.
Não comer, beber ou fumar durante o manuseamento do medicamento veterinário.
Em caso de ingestão acidental, dirija-se imediatamente a um médico e mostre-lhe o folheto informativo ou o rótulo.
A segurança deste medicamento veterinário não foi determinada durante a gestação e lactação.
Não administrar durante a gestação. A Pradofloxacina induziu malformações oculares no rato nas doses fetotóxicas e maternotóxicas.
Não administrar durante a lactação, uma vez que não existe informação disponível sobre Pradofloxacina em gatinhos com menos de 6 semanas de idade. Sabe-se que as fluoroquinolonas atravessam a placenta e são distribuídas no leite.
A Pradofloxacina não revelou quaisquer efeitos sobre a fertilidade em animais reprodutores.
Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento veterinário não deve ser misturado com outros.
A piodermite ocorre na maioria dos casos secundariamente a uma doença subjacente, por conseguinte é aconselhável determinar a causa subjacente e tratar o animal em conformidade.
Este medicamento veterinário só deve ser administrado em casos de doença periodontal grave. A limpeza mecânica dos dentes e a remoção da placa e cálculos ou extração dos dentes são pré-requisitos para um efeito terapêutico persistente. Em caso de gengivite e periodontite, este medicamento veterinário só deve ser administrado como adjuvante da terapia periodontal mecânica ou cirúrgica. Apenas os cães cujos objetivos da terapia periodontal não sejam atingidos com o tratamento exclusivamente mecânico devem ser tratados com este medicamento veterinário.
A excreção renal é uma importante via de eliminação da Pradofloxacina no cão. Tal como nas restantes fluoroquinolonas, a taxa de excreção renal da Pradofloxacina pode estar reduzida nos cães com função renal comprometida e, por conseguinte, a Pradofloxacina deve ser administrada com precaução nestes animais.
Foram observados casos raros de perturbações gastrintestinais ligeiras e transitórias, incluindo vômitos.
Frasco com 15 mL.
Uso oral.
Uso veterinário.
Pradofloxacino | 25mg |
Veículo q.s.p | 1 mL |
Não se conhecem antídotos específicos para a Pradofloxacina (ou qualquer outra fluoroquinolona), por conseguinte, em caso de sobredosagem deve ser instituído tratamento sintomático.
Foram observados vómitos intermitentes e fezes moles em cães, após administração oral repetida de doses 2,7 vezes superiores à dose máxima recomendada.
Foram observados vómitos pouco frequentes em gatos, após a administração oral repetida de doses 2,7 vezes superiores à dose máxima recomendada.
Não se conhecem antídotos específicos para a Pradofloxacina (ou qualquer outra fluoroquinolona), por conseguinte, em caso de sobredosagem deve ser instituído tratamento sintomático.
Foram observados vômitos intermitentes, após a administração oral repetida de doses 1,6 vezes superiores à dose máxima recomendada.
A administração concomitante com cations metálicos como os contidos nos antiácidos ou sucralfatos que incluam hidróxido de magnésio ou hidróxido de alumínio, ou com multivitamínicos contendo ferro ou zinco, e com produtos lácteos contendo cálcio tem sido associada à redução da biodisponibilidade das fluoroquinolonas. Por conseguinte, o medicamento veterinário não deve ser administrado concomitantemente com antiácidos, sucralfato, multivitamínicos ou produtos lácteos, uma vez que a absorção pode ser reduzida. Adicionalmente, as fluoroquinolonas não devem ser administradas conjuntamente com medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) em animais com história de crises convulsivas devido a potencias interações farmacodinâmicas sobre o SNC. A associação de fluoroquinolonas com teofilina pode aumentar os niveis plasmáticos da teofilina por alteração do seu metabolismo e por conseguinte deve ser evitada. A administração conjunta de fluoroquinolonas com digoxina deve ser evitada devido ao potencial aumento da biodisponibilidade oral da digoxina.
O principal mecanismo de ação das fluoroquinolonas envolve uma interação com enzimas essenciais para as principais funções do ADN, nomeadamente replicação, transcrição e recombinação. Os principais alvos da Pradofloxacina são as enzimas ADN girase e topoisomerase IV bacterianas. A associação reversível entre a Pradofloxacina e a ADN girase ou a ADN topoisomerase IV nas bactérias alvo resulta numa inibição destas enzimas e na rápida destruição da célula bacteriana. A rapidez e extensão da eliminação bacteriana são diretamente proporcionais à concentração do medicamento veterinário.
Embora a Pradofloxacina apresente atividade in-vitro contra uma ampla gama de organismos Gram-positivos e Gram-negativos, incluindo bactérias anaeróbicas, este medicamento veterinário deve ser apenas administrado nas indicações aprovadas e de acordo com as recomendações de uso prudente.
Espécies bacterianas | Número de estirpes | CIM50 (µg/mL) | CIM90 (µg/mL) | Gama de CIM (µg/mL) |
Grupo Staphylococcus intermedius (incluindo S. pseudintermedius) | 1097 | 0,062 | 0,062 | 0,002-4 |
Escherichia coli | 173 | 0,031 | 0,062 | 0,008-16 |
Porphyromonas spp. | 310 | 0,062 | 0,125 | ≤ 0,016-0,5 |
Prevotella spp | 320 | 0,062 | 0,25 | ≤ 0,016-1 |
As bactérias foram isoladas entre 2001 e 2007, de casos clínicos na Bélgica, França, Alemanha, Hungria, Itália, Polónia, Suécia e Reino Unido.
Espécies bacterianas | Número de estirpes | CIM50 (µg/mL) | CIM90 (µg/mL) | Gama de CIM (µg/mL) |
Pasteurella multocida | 323 | 0,016 | 0,016 | 0,002-0,062 |
Escherichia coli | 135 | 0,016 | 4 | 0,008-8 |
Grupo Staphylococcus intermedius (incluindo S. pseudintermedius) | 184 | 0,062 | 0,125 | 0,016-8 |
As bactérias foram isoladas entre 2001 e 2007, de casos clínicos na Bélgica, França, Alemanha, Hungria, Polónia, Suécia e no Reino Unido.
A resistência às fluoroquinolonas tem sido referida como tendo origem em cinco fontes, (i) mutações pontuais nos genes que codificam para a ADN girase e/ou topoisomerase IV, que conduzem a alterações da enzima respectiva, (ii) alterações da permeabilidade das bactérias Gram-negativas ao fármaco, (iii) mecanismos de efluxo, (iv) resistência mediada pelos plasmídeos e (v) proteínas de proteção da girase. Todos os mecanismos conduziram a uma redução da sensibilidade das bactérias às fluoroquinolonas. A resistência cruzada na classe dos antimicrobianos fluoroquinolonas é frequente.
Em estudos de laboratório observou-se uma redução da biodisponibilidade da Pradofloxacina em cães e gatos alimentados, comparativamente a animais em jejum. No entanto, os estudos clínicos não revelaram qualquer impacto da alimentação no efeito do tratamento.
Após a administração oral da dose terapêutica no cão, a Pradofloxacina é rápida (Tmax de 2 horas) e quase totalmente (cerca de 100%) absorvida, atingindo concentrações pico de 1,6 mg/L.
No cão, observa-se uma relação linear entre as concentrações séricas de Pradofloxacina e a dose administrada, na gama posológica testada de 1 a 9 mg/kg de peso corporal. O tratamento diário prolongado não exerce impacto sobre o perfil farmacocinético, apresentando um índice de acumulação de 1,1. A ligação às proteínas plasmáticas in vitro é reduzida (35%). O volume de distribuição elevado (Vd) >2 L/kg de peso corporal indica uma boa penetração nos tecidos. As concentrações de Pradofloxacina em homogenatos cutâneos do cão ultrapassam em até sete vezes os valores obtidos no soro.
A Pradofloxacina é eliminada do soro com uma semi-vida terminal de 7 horas. As principais vias de eliminação incluem a glucuronidação e a excreção renal. A Pradofloxacina é eliminada do organismo a uma taxa de 0,24 L/h/kg. Cerca de 40% do produto administrado é excretado sob a forma inalterada através dos rins.
Nos gatos, a absorção da Pradofloxacina administrada por via oral numa dose terapêutica atinge rapidamente as concentrações pico de 1,2 mg/L no intervalo de 0,5 horas. A biodisponibilidade do comprimido é igual ou superior a 70%. A dosagem repetida não exerce qualquer impacto aparente sobre o perfil farmacocinético (índice de acumulação = 1,0). A ligação às proteínas plasmáticas in vitro é reduzida (30%). O volume de distribuição elevado (Vd) >4 L/kg de peso corporal indica uma boa penetração nos tecidos.
A Pradofloxacina é eliminada do soro com uma semi-vida terminal de 9 horas. A principal via de eliminação no gato ocorre por glucuronidação. A Pradofloxacina é depurada do organismo numa taxa de 0,28 L/h/kg.
Em estudos de laboratório observou-se uma redução da biodisponibilidade da Pradofloxacina em gatos alimentados, comparativamente a animais em jejum. No entanto, os estudos clínicos não revelaram qualquer impacto da alimentação no efeito do tratamento.
Após a administração oral deste medicamento veterinário a gatos na dose terapêutica recomendada, a absorção de Pradofloxacina é rápida, atingindo concentrações pico de 2,1 mg/L no intervalo de 1 hora. A biodisponibilidade do medicamento veterinário é de pelo menos 60%. A dosagem repetida não exerce qualquer impacto aparente sobre o perfil farmacocinético (índice de acumulação = 1,2). A ligação às proteínas plasmáticas in vitro é reduzida (30%). O volume de distribuição elevado (Vd) >4 L/kg de peso corporal indica uma boa penetração nos tecidos. A Pradofloxacina é eliminada do soro com uma semi-vida terminal de 7 horas. A principal via de eliminação no gato ocorre por glucuronidação. A Pradofloxacina é depurada do organismo numa taxa de 0,28 L/h/kg.
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