O produto Cinchona calisaya é utilizado como produto tônico e estimulante do apetite.
Cinchona calisaya é contraindicado para pessoas com inflamação aguda acompanhada de febre ou vermelhidão na face. Também é contraindicado para pessoas com epilepsia, irritação nervosa, irritação vascular ou hemorragia ativa; para pessoas com úlceras estomacais ou intestinais, disenteria amebiana, gastrite, síndrome do intestino irritável, colite ulcerosa, enfermidade de Crohn, Mal de Parkinson, doenças de fígado ou indigestão hipoescretora.
Este produto é contraindicado para uso por pacientes alérgicos à droga ou a seus componentes.
Este produto é contraindicado para menores de 12 anos.
Mulheres grávidas ou amamentando não devem utilizar este produto, já que não há estudos que possam garantir a segurança nessas situações.
A solução oral deve ser ingerida por via oral.
Os produtos tradicionais fitoterápicos não devem ser administrados pelas vias injetável e oftálmica.
Ingerir 2 colheres de sopa (30ml), equivalentes a 12 mg de quinina, antes das refeições, 3 vezes ao dia.
Informe ao seu profissional de saúde o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do produto.
Informe também à empresa através do seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).
Em caso de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.
A quinina, o principal alcaloide da quina, em altas doses é depressor do Sistema Nervoso Central. Administrada por via oral, apresenta epigastralgia (dor na parte superior do abdômen), náuseas e vômitos. Em indivíduos com sensibilidade pode provocar asma, e muito ocasionalmente, danos renais como anúria (ausência da secreção urinária) e uremia (excesso de uréia no sangue).
A quinina, durante o uso prolongado ou em doses elevadas, pode originar uma síndrome conhecida como cinchonismo, caracterizada por fotofobia (sensibilidade anormal à luz, especialmente nos olhos), perda do reflexo da acomodação visual, transtornos visuais, lesão na retina, vertigens, zumbidos, enxaquecas, erupções cutâneas, transtornos gastrointestinais e cardiovasculares.
Em caso de intoxicação aguda, predominam estes últimos sintomas.
A quinidina, outro alcaloide presente na quina, ocasionalmente pode originar efeito imunoalérgico que pode desencadear um bloqueio auriculoventricular. Em altas doses gera transtornos cardiovasculares, visuais, gástricos e neurológicos.
Um estudo da toxicidade oral aguda com um extrato da casca de quina, realizado em animais pela Universidade de Guayaquil, Equador, não mostrou nenhum efeito tóxico. O relatório final atribui esse baixo potencial de toxicidade à alta margem de segurança.
Em caso de uso de grande quantidade deste produto, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou folheto informativo, se possível.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Não há casos de superdose relatados.
Se você utiliza medicamentos de uso contínuo, busque orientação de profissional de saúde antes de utilizar este produto.
Informe ao seu profissional de saúde todas as plantas medicinais e fitoterápicos que estiver tomando. Interações podem ocorrer entre produtos e plantas medicinais e mesmo entre duas plantas medicinais quando administradas ao mesmo tempo.
Não há casos relatados que o uso deste produto interfira na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas.
Caso os sintomas persistam ou piorem, ou apareçam reações indesejadas não descritas na embalagem ou no folheto informativo, interrompa seu uso e procure orientação do profissional de saúde.
Este produto não deve ser utilizado por período superior ao indicado, ou continuamente, a não ser por orientação de profissional de saúde.
Este produto contém álcool no teor de 15%.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 13 de Março de 2023
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