Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco é um medicamento especialmente formulado para prevenir e combater as dermatites causadas pelo uso de fraldas e também eritemas provocados por assaduras e brotoejas. Possui ação emoliente, umectante e hidratante, deixando a pele macia e perfumada. O uso diário de Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco ajuda a proteger a pele da ação do vento e proporciona sensação de frescor após exposição prolongada ao sol.
Cutisanol® Gel tem na sua fórmula duas substâncias que agem formando uma fina camada sobre a pele, evitando ou diminuindo a formação de processos irritativos.
Os derivados inorgânicos do bismuto, como o subgalato de bismuto, vêm sendo amplamente utilizados topicamente como emolientes, adstringentes e antissépticos.
O óxido de zinco é categorizado e aprovado para o tratamento de assaduras e é o ingrediente mais comum encontrado na maioria dos medicamentos utilizados para este fim.
O uso de Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula. Não deve ser utilizado em ferimentos ou lesões graves como cortes profundos, ulcerações dermatológicas ou queimaduras de 2º e 3º graus.
Uso Externo.
Sobre a pele limpa e seca, aplicar Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco diretamente nas partes afetadas. Espalhar o medicamento fazendo movimentos circulares até a obtenção de uma camada fina sobre a pele, protegendo-a contra o contato da urina e das fezes.
Utilizar após o banho, após cada troca de fralda ou a critério médico.
Sobre a pele limpa e seca, aplicar Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco diretamente nas partes afetadas. Espalhar o medicamento fazendo movimentos circulares até a sua completa uniformização. Utilizar de 3 a 5 vezes ao dia. Manter o tratamento até o desaparecimento dos sintomas, ou a critério de seu médico.
Caso haja esquecimento e, se os sintomas ainda persistirem, retome aplicação sem a necessidade de suplementação.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião- dentista.
Evitar contato com os olhos. Em caso de contato com os olhos, lavar imediatamente com bastante água.
Cutisanol® Gel não apresenta contraindicações relativas a faixas etárias.
Este medicamento pode ser utilizado durante a gravidez desde que sob prescrição médica.
Este medicamento não deve ser ingerido.
Até o momento não são conhecidas reações adversas relacionadas ao uso de Cutisanol® Gel.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviçode atendimento.
Frasco contendo 100g.
Uso externo.
Uso adulto e pediátrico.
Subgalato de bismuto | 1,50mg |
Óxido de zinco | 45,0mg |
Excipientes: glicerol, propilenoglicol, metilparabeno, propilparabeno, lanolina anidra, álcool cetoestearílico + laurilsulfato de sódio (cera emulsificante), oleato de decila (cera líquida), essência floral, álcool etílico e água purificada.
Não existem relatos de superdose com o uso de Cutisanol® Gel. Em caso de ingestão acidental, procurar imediatamente o seu médico.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
Não são conhecidas interações medicamentosas de Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco com outros medicamentos.
Subgalato de Bismuto + Óxido de Zinco tem na sua fórmula duas substâncias que agem formando uma fina camada sobre a pele, evitando ou diminuindo a formação de processos irritativos.
Segundo Gorbach (1990), os compostos de bismuto são drogas que vêm sendo empregadas há quase três séculos em medicina, tendo indicações de uso tópico: como emolientes, adstringentes e antissépticos. Os metais pesados, como o bismuto, se caracterizam por possuir atividade antimicrobiana comprovada, onde estudos ultraestruturais de biópsias endoscópicas de pacientes tratados com sais de bismuto demonstraram alterações na estrutura bacteriana com presença de vacuolização de seus componentes e deposição de material eletrodenso (aparentando complexos de bismuto) observados na superfície externa e logo abaixo da parede celular dos microorganismos; parecendo que os compostos de bismuto apresentam "ação direta sobre as bactérias, bem como, habilidade em interferir sobre a aderência do microorganismo ao epitélio" (Marshall et al., 1987).
O óxido de zinco funciona como protetor mecânico da barreira da pele, não apresentando efeitos tóxicos ou adversos conhecidos. Além da sua ação farmacológica, agiria também através da correção de um déficit local de zinco, quando aplicado topicamente. Demonstrou-se in vitro que o óxido de zinco promove a degradação do colágeno nos tecidos necróticos de crostas de pele, provavelmente pelo aumento da atividade de metaloproteinases: Esse pode ser um dos mecanismos que explicam sua ação anti-inflamatória e o efeito positivo na cicatrização de úlceras da pele. Provavelmente o óxido de zinco acelera o processo de cicatrização através do aumento da expressão dos genes para o fator de crescimento IGF-1 (insulina like) no tecido de granulação. Demonstrou-se ação do óxido de zinco estimulando a re-epitelização: Em células basais da epiderme, tanto de pele íntegra como não íntegra de ratos, aumenta o índice mitótico, quando empregado em concentração de 25mg. Além desses, há também um efeito antibacteriano indireto atribuído ao óxido de zinco, que seria mediado pelos sistemas locais de defesa e não por ação direta contra bactérias (Liszewski RF, 1981).
Referências:
British Pharmaceutical Codex, 1934. p.1058-59.
Gorbach, S.L.: Bismuth therapy in gastrointestinal diseases. Gastroenterology, Philadelphia, 99 (3): 863 – 75, 1990
Liszewski, R.F.: The effect of zinc on wound healing: a collective review. J Am Osteopath Assoc 81:104, 1981.
Marshall, B.J. et al.: Antibacterial action of bismuth in relation to Campylobacter pylorides colonization and gastritis. Digestion, Base 37: 16-30, 1987. [Supplement, 2].
Reynolds, J.E.F. Martindale the extra pharmacopoeia. 29.ed. London: Pharmaceutical Press, 1989. p. 777, 1548.
Você deve conservar Cutisanol® Gel em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Este medicamento tem validade de 48 meses após a data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Cutisanol® Gel é uma emulsão homogênea de consistência cremosa, de coloração branca ligeiramente amarelada, e perfumada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MS 1.0063.0257
Farmacêutico Responsável:
Rafael Nunes Princesval
CRF-RJ nº 17295
Fabricado e Embalado por:
MR Pharma Ltda.
Rio de Janeiro - RJ
Registrado por:
Instituto BioChimico Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Antônio João n° 168, 194 e 218 Cordovil, Rio de Janeiro - RJ
CNPJ 33.258.401/0001-03
Indústria Brasileira
Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 24 de Abril de 2024
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