Frangula purshiana é indicada para casos de constipação ocasional.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
As cápsulas devem ser ingeridas inteiras e com uma quantidade suficiente de água para que possam ser deglutidas.
Ingerir duas cápsulas, uma vez ao dia, no meio da tarde ou antes de dormir.
Este medicamento não deve ser utilizado por mais de uma semana.
A dose diária não deve ultrapassar duas cápsulas ao dia.
Utilizar apenas a via oral. O uso deste medicamento por outra via, que não a oral, pode causar a perda do efeitos esperados ou mesmo promover danos ao seu usuário.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Podem ocorrer queixas espasmódicas gastrointestinais. Em casos raros, pode levar a arritmias cardíacas, nefropatias, edema e deterioração óssea acelerada.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Pode haver perda de eletrólitos, em especial de potássio, o que pode ocasionar complicações em cardiopatas, bem como nos pacientes com esteatorreia leve e na enteropatia perdedora de proteínas. Forte efeito purgante pode ocorrer.
O tratamento da superdose é importante, principalmente para crianças e idosos, devendo ser acompanhado com grandes quantidades de água.
Em caso de superdosagem, suspender a medicação imediatamente. Recomenda-se tratamento de suporte sintomático pelas medidas habituais de apoio e controle das funções vitais.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
Este medicamento só deve ser utilizado se nenhum efeito tiver sido observado por meio de mudança de dieta e laxantes formadores de massa (fibras).
O uso de laxantes por tempo maior que o recomendado pode causar lentidão intestinal, espasmos, cólicas, atonia e pode constituir-se um fator de risco de câncer intestinal.
Hiperaldosteronismo, albuminúria, hematúria, inibição da movimentação intestinal e fraqueza muscular podem ocorrer.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas e em amamentação sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Mesmo havendo estudos, os mesmos não foram controlados e o uso no primeiro trimestre de gravidez deve ser feito sob acompanhamento restrito do profissional de saúde.
A efetividade e aceitabilidade de três regimes de esvaziamento intestinal foram determinadas em 271 pacientes de colonoscopia. Uma preparação de F. purshiana combinada com enema, uma solução de eletrólitos de polietilenoglicol ou um regime de Frangula purshiana foram administrados. Não houve diferenças clínicas importantes entre as três preparações.
Referências:
BORKJE, B.; PEDERSEN, R.; LUND, G. M.; ENEHAUG, J. S.; BERSTAD, A. Effectiveness and acceptability of three bowel cleansing regimens. Scand. J. Gastroenterol. 26(2):162-166, 1991.
O extrato de F. purshiana é constituído por compostos antraquinônicos (6 a 9%), presentes principalmente como C-heterosídeos (cascarosídeos A e B), compostos livres (ácido crisofânico, emodol e aloe emodina-antrona) e O-heterosídeos (derivados da emodina: emodina-antrona). Outros compostos também podem estar presentes como taninos, sais minerais, ácidos graxos (linoleico, mirístico e siríngico), resinas, ácido málico, dentre outros. O seu efeito laxante ocorre devido principalmente aos glicosídeos antraquinônicos e cascarosídeos A-D. Após a administração oral da casca de F. purshiana, os glicosídeos antraquinônicos não são absorvidos no intestino delgado, mas são hidrolisados no cólon pelas bactérias intestinais, formando os metabólitos ativos. Esses metabólitos são parcialmente absorvidos no cólon e agem como estimulantes e irritantes do trato gastrointestinal. Primeiro, ocorre um estímulo da motilidade do cólon, resultando num aumento da propulsão e aceleração do trânsito fecal pelo cólon, o que reduz a absorção de fluidos do bolo fecal. Em seguida, ocorre um aumento na permeabilidade paracelular através da mucosa do cólon, provavelmente devido à inibição dos canais de cloro. Esse aumento da permeabilidade resulta no aumento da água no cólon.
O tempo estimado para início da ação deste medicamento é de 6 a 8 horas após a sua administração. Os glicosídeos hidroxiantracênicos são excretados predominantemente nas fezes, mas também são excretados na urina, produzindo uma coloração alaranjada. Antronas e antranóis também passam para o leite materno.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 20 de Maio de 2020
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