Tudo sobre Comprimido e Pílula
Você com certeza já tomou algum tipo de medicamento ao longo da vida, mas na fase adulta, as apresentações mais comuns são os comprimidos e as pílulas.
A pílula tem origem no latim e se refere ao diminutivo da palavra pila, que significa "bola". Originalmente elas eram produzidas ao misturar os ativos na palma, sendo feitas manualmente até o século XX.
Eram pequenas e arredondadas, com cerca de 6 milímetros e foram as predecessoras do comprimido.
Atualmente, não há produção de pílulas como eram feitas antigamente, na verdade as de hoje em dia nada mais são do que comprimidos pequenos, como é o caso da pílula anticoncepcional.
O comprimido foi patenteado em 1843 e também tem origem no latim, significando algo que foi apertado junto.
É produzido a partir da compactação de substâncias medicinais secas, ou seja, princípio ativo com excipientes, que são substâncias para dar liga, como o amido.
Seu uso foi gradativamente substituindo as pílulas e teve uma expansão significativa no início dos anos 70, com a evolução da máquina compressora, que produzia os comprimidos.
Após esse período, em 1960 foi lançada a primeira pílula anticoncepcional, seguido pela criação da pílula do dia seguinte em 1994.
Hoje em dia, o uso de pílulas supera o de anticoncepcionais injetáveis, sendo o método contraceptivo mais comum.
O comprimido ainda se divide entre comum e revestido, podendo ser mastigado, engolido inteiro ou ingerido de outra forma, dependendo das especificações de cada tipo.
É importante levar em consideração que o objetivo do revestimento é impedir a deterioração dos compostos, proporcionar uma liberação mais longa dos ativos e garantir que a absorção ocorra apenas no intestino.
Além disso, ele também pode proteger o paladar de gostos fortes, portanto esse tipo de comprimido não deve ser cortado nem mastigado.
Gostou do conteúdo desse conteúdo? Continue lendo para saber mais sobre comprimido e pílula.
Qual a diferença entre pílula e comprimido?
A diferença entre pílula e comprimido está no tamanho dos dois, pois a pílula nada mais é que um tipo de comprimido, mas com tamanho reduzido.
Antigamente, eram termos usados para designar coisas diferentes, porém as pílulas antigas não são mais produzidas.
Como é feito o comprimido?
O comprimido é feito a partir de substâncias em pó ou grânulos, que são pesadas individualmente e prensadas de acordo com a dosagem determinada. Isso acontece após serem aprovadas em um rigoroso controle de qualidade.
Todo o processo é feito em salas higienizadas e com uso de roupas de proteção, para impedir que haja contaminação cruzada.
Após a compactação o comprimido é embalado e adicionado a caixinha com bula. Durante todo o processo de fabricação são feitos testes microbiológicos, físicos e químicos.
Qual a diferença entre comprimido, comprimido revestido e drágeas?
A diferença entre comprimido, comprimido revestido e drágeas está no revestimento, ou seja, os comprimidos revestidos e as drágeas possuem uma camada externa isolante.
O revestimento das drágeas normalmente é feito com ingredientes como xarope de açúcar, enquanto nos comprimidos revestidos usa-se um polímero para criar uma película fina.
Pode partir comprimido ao meio?
Não, não é aconselhado partir comprimidos ao meio. Isso causa esfarelamento que pode alterar a dose, além de expor o conteúdo a possíveis ações de microorganismos.
Já os comprimidos revestidos não devem ser cortados de forma alguma, pois a função de proteção do revestimento irá se perder.
Caso o corte seja orientado pelo médico, o ideal é usar um cortador próprio para comprimidos e partir apenas comprimidos sulcados, ou seja, que contenham uma linha central.
Quais os tipos de comprimidos?
Há 4 tipos de comprimidos, são eles revestido, sublingual, efervescente e mastigável. As drágeas são um tipo de comprimido revestido. Além disso, eles podem ser de ação rápida ou lenta, também chamada de prolongada.
O que é um comprimido efervescente?
O comprimido efervescente é um medicamento solúvel em água, que possui em sua composição substâncias químicas que, ao entrar em contato com o líquido, liberam gás carbônico, formando bolhas que diluem a dosagem indicada.
Como funciona a pílula do dia seguinte com apenas 1 comprimido?
A pílula do dia seguinte com 1 comprimido funciona adiando a ovulação, o que diminui as chances de fecundação. Mas ela não terá eficácia caso o óvulo já tenha sido fecundado.
Já a pílula do dia seguinte com 2 comprimidos, deve ser tomada com um intervalo de 12 horas entre as pílulas, necessitando de duas etapas para fazer efeito corretamente.