Stomorgyl atua sobre Peptostreptococcus spp, Streptococcus spp, Actionomyces spp, Bacteroides spp, Fusobacterium spp, Actinobacillus spp, Capnocytophaga spp, Spirochaeta, Clostridium spp, Entamoeba histolytica, Giardia lamblia, Balantidium coli.
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
É administrato por via oral, à base diária de 75.000 UI/Kg de Espiramicina e 12,5 mg/Kg de Metronidazol, durante 5-10 dias, ou seja, 1 drágea cada 24 horas para cada 2 Kg de peso.
Continuar o tratamento por 48 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Stomorgyl 10 é administrato por via oral, à base diária de 75.000 UI/Kg de Espiramicina e 12,5 mg/Kg de Metronidazol, durante 5-10 dias, ou seja, 1 drágea cada 24 horas para cada 10 Kg de peso.
Continuar o tratamento por 48 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Stomorgyl 20 é administrato por via oral, à base diária de 75.000 UI/Kg de Espiramicina e 12,5 mg/Kg de Metronidazol, durante 5-10 dias, ou seja, 1 drágea cada 24 horas para cada 20 Kg de peso.
Continuar o tratamento por 48 horas após o desaparecimento dos sintomas.
Consulte sempre o médico-veterinário.
O tratamento deve ser acompanhado de remoção de tártaro e meticulosa limpeza oral efetuada pelo médico-veterinário.
Pode haver casos isolados de intolerância à Espiramicina, ocasionando vômitos. Nesse caso, suspender a medicação e consultar o médico-veterinário.
Uso oral.
Uso veterinário.
Espiramicina | 150.000 UI* |
Metronidazol | 25 mg |
Excipientes q.s.p | 1 drágea |
*Cada mg de Espiramicina contém em média 3.200 UI.
Espiramicina | 750.000 UI* |
Metronidazol | 125 mg |
Excipientes q.s.p | 1 drágea |
*Cada mg de Espiramicina contém em média 3.200 UI.
Espiramicina | 1.500.000 UI* |
Metronidazol | 250 mg |
Excipientes q.s.p | 1 drágea |
*Cada mg de Espiramicina contém em média 3.200 UI.
Foram relatadas reações psicóticas em pacientes utilizando concomitantemente metronidazol e dissulfiram.
Potencialização do efeito anticoagulante e aumento do risco hemorrágico. Em caso de administração concomitante, deve-se monitorizar o tempo de protrombina com maior frequência e realizar ajuste posológico da terapia anticoagulante durante o tratamento com metronidazol.
Os níveis no plasma de lítio podem ser aumentados pelo metronidazol. Deve-se, portanto, monitorizar as concentrações plasmáticas de lítio, creatinina e eletrólitos em pacientes recebendo tratamento com lítio, enquanto durar o tratamento com metronidazol.
Risco de aumento dos níveis no plasma de ciclosporina. Os níveis plasmáticos de ciclosporina e creatinina devem ser rigorosamente monitorizados quando a administração concomitante é necessária.
Aumento da eliminação de metronidazol, resultando em níveis no plasma reduzidos. 5-fluorouracil: O uso concomitante com metronidazol aumenta a sua toxicidade.
Os níveis no plasma de bussulfano podem ser aumentados pelo metronidazol, o que pode levar a uma severa toxicidade do bussulfano.
Inibição da absorção da carbidopa com diminuição dos níveis plasmáticos de levodopa. Os pacientes devem ser cuidadosamente monitorizados, devendo-se realizar ajuste posológico da levodopa quando necessário.
A espiramicina, como outros macrolídeos, deve ser usada com precaução em pacientes medicados com fármacos conhecidos por prolongar o intervalo QT (ex antiarrítmicos classe IA e III, antidepressivos tricíclicos, alguns antiinfecciosos, alguns antipsicóticos).
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de Espiramicina + Metronidazol em exames de laboratório.
Não há interações significativas na administração concomitante entre alimentos e Espiramicina + Metronidazol.
Bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool não devem ser ingeridos durante o tratamento com metronidazol e, no mínimo, 1 dia após o mesmo, devido à possibilidade de reação do tipo dissulfiram (efeito antabuse), com aparecimento de rubor, vômito e taquicardia.
Rotzetter et al. estudaram em 12 voluntários sadios a farmacocinética da associação Espiramicina + Metronidazol no fluido gengival saliva e sangue e demonstrou que a concentração no fluido gengival da associação Espiramicina + Metronidazol apresentou níveis mais que suficientes para inibir o crescimento de bactérias periodontopáticas, além do que essa concentração elevada persiste por um longo periodo de tempo, o que sugere um elevado potencial deste composto no tratamento de casos graves de periodontite.
Quee et al. demonstraram a eficácia da associação Espiramicina + Metronidazol em um estudo clínico duplo-cego, paralelo, placebo controlado onde 56 pacientes com periodontite avançada foram tratados com a associação proposta ou placebo por 2 semanas. O grupo tratado com a associação Espiramicina + Metronidazol demonstrou melhora clínica significativa no parâmetro avaliado e redução na proporção de espiroquetas após 14 dias de tratamento em relação ao grupo placebo.
Sixou et al. avaliaram a flora pericoronal do 3o. molar e identificaram que há um predomínio de bactérias anaeróbias, sendo que a associação Espiramicina + Metronidazol mostrou-se efetiva contra essa bactérias.
Franchini et al. avaliaram o uso da associação Espiramicina + Metronidazol na prática clínica com pacientes apresentando infecção bucodental. Tanto os casos de gengivites, periodontites e abcessos periapicais responderam bem à administração da associação por 5 dias.
Espiramicina + Metronidazol é um anti-infeccioso específico em estomatologia, composto pela associação de espiramicina e de metronidazol, cujas propriedades terapêuticas decorrem de certas características particulares de seus componentes. Devido à elevada eliminação da espiramicina pelas glândulas salivares, a mesma atinge importantes e prolongadas concentrações na saliva, tendo, portanto, relevante ação em patologias estomatológicas.
Estreptococos, estafilococos meticilina-sensíveis, Rhodococcus equi, Branhamella catarrhalis, Bordetella pertussis, Helicobacter pylori, Campylobacter jejuni, Corynebacterium diphteriae, Moraxella, Mycoplasma pneumoniae, Coxiella burnetti, Chlamydiae, Treponema pallidum, Borrelia burgdorferi, leptospiras, Propionibacterium acnes, Actinomyces, Eubacterium, Porphyromonas, Mobiluncus, Mycoplasma hominis e Toxoplasma gondii;
Neisseria gonorrhoeae, Vibrio, Ureaplasma urealyticum, Legionella pneumophila.
Streptococcus pneumoniae, Enterococcus, Campylobacter coli, Peptostreptococcus, Clostridium perfringens.
Estafilococos meticilina-resistentes, enterobactérias, Pseudomonas, Acinetobacter, Nocardia, Fusobacterium, Bacteroides fragilis, Haemophilus influenza e H. parainfluenza.
Como para uma determinada espécie não foi estabelecida a sensibilidade constante das cepas, somente um estudo da cepa in vitro poderá confirmar se ela é sensível, intermediária ou resistente.
O metronidazol, mais conhecido por sua atividade sobre algumas espécies de protozoários flagelados, revelou in vitro e in vivo, notável ação sobre certos germes (clostridios, espiroquetas, fusiformes), responsáveis por numerosas afecções estomatológicas.
Em pacientes com insuficiência na função renal, praticamente não ocorre eliminação do fármaco ativo inalterado pela via renal.
Peptostreptococcus, Clostridium perfringens, Clostridium difficile, Clostridium sp, Bacteroides sp, Bacteroides fragilis, Prevotella, Fusobacterium, Veillonella.
A porcentagem de resistência adquirida é variável. A sensibilidade é imprevisível na ausência de antibiograma. Bifidobacterium, Eubacterium.
Propionibacterium, Actinomyces, Mobiluncus.
Entamoeba histolytica, Trichomonas vaginalis, Giardia intestinalis.
A espiramicina atinge seu pico plasmático em 2 a 4 horas após administração oral, sendo o pico de concentração de 1 mcg/mL após este período. Possui biodisponibilidade oral de 36%, sendo incompletamente absorvida pelo trato gastrintestinal. Ligação a proteínas de 17% e volume de distribuição de 400 L. A metabolização da espiramicina é hepática e 4 a 20% tem excreção urinária. Após uso oral, a meia-vida de eliminação é de 4 a 8 horas.
O metronidazol atinge seu pico plasmático em 1 a 2 horas após uso oral. Sua biodisponibilidade oral é de 100% e sua ligação às proteínas é de 20%. O volume de distribuição é de 0,25 a 0,95 litros/Kg. A metabolização do metronidazol é hepática e sua excreção renal é de 60 a 80%. A meia vida de eliminação é de 6 a 14 horas.
Conservar em local fresco e seco, ao abrigo dos raios solares e fora do alcance de crianças.
Resp. técnica:
Dra. Simone B. Zampieri
CRMV-SP Nº 19.996
Representante exclusivo no Brasil, importador e distribuidor:
Boehringer Ingelheim Animal Health do Brasil Ltda.
Fazenda São Francisco - Paulínia - SP
CNPJ 57.600.249/0001-55
Proprietário e fabricante:
Merial - Toulouse - França
SAC
0800 888 7387
Produto importado.
Venda sob prescrição do médico-veterinário.
O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original, sob supervisão técnica da farmacêutica responsável: Rafaela Sarturi Sitiniki (CRF-PR 37364). Consulte a bula original. Última atualização: 09 de Dezembro de 2022